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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dia dos Pais

Os pais,ao chegarem,registravam seu nome no livro.
A diretora fez a abertura.
Os funcionários foram apresentados.
Foi um delicioso jantar!
Servimos uma saborosa sobremesa.
Alunos do Pré II da professora Apoliana, coreografaram a música de Roberto Carlos "Meu querido,meu velho"
Esse seus cabelos brancos,bonitos,esse olhar cansado,profundo
Me dizendo coisas,um grito,me ensinando tanto,do mundo...
E esses passos lentos,de agora caminhando sempre comigo
Já correram tanto,na vida...
Meu querido,meu velho meu amigo
Sua vida cheia de histórias,e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido,meu velho,meu amigo
Seu passado vive presente,nas experiências contidas
Nesse coração consciente,da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima,seu conselho certo me ensina
Beijo as suas mãos e lhe digo
Meu querido,meu velho,meu amigo.
Eu já te falei de tudo
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos
Tão bonitos,beijo em suas mãos e digo
Meu querido,meu velho,meu amigo
As professoras prestaram uma homenagem aos pais cantando uma música
"Meu velho pai"
Carmem Silva
Meu velho pai
Preste atenção no que eu lhe digo
Meu pobre papai querido
Enxugue as lágrimas do rosto
Porque papai que você chora tão sozinho
Me conta meu papaizinho
O que lhe causa desgosto
Estou notando que você esta cansado
Meu pobre velho adorado
Sua filha esta falando
Quero saber qual a tristeza que existe
Não quero ver você triste
Por que é que esta chorando?
Quando lhe vejo tão tristonho desse jeito
Sinto estremecer meu peito.
Ao pulsar meu coração
Meu pobre pai você sofreu pra me criar
Agora vou lhe cuidar.
Essa é a minha obrigação
Não tenha medo meu velhinho adorado
Estarei sempre ao teu lado
Não lhe deixarei jamais
Eu sou o sangue do seu sangue papaizinho
Não vou lhe deixar sozinho
Não tenha medo meu pai
Você sofreu quando eu era ainda criança
Não me sai mais da lembrança
Seus carinhos, seus cuidados
Eu fiquei grande, estou seguindo meu caminho
E você ficou velhinho
Mas estou sempre ao seu lado
Meu pobre pai, seus passos longos silenciaram
Seus cabelos branquiaram
Seu olhar escureceu
A sua voz quase que não se ouve mais
Não tenha medo meu pai
Quem cuida de você sou eu
Meu papaizinho não precisa mais chorar
Saiba que não vou deixar
Você sozinho, abandonado
Eu sou seu guia, eu sou seu tempo e sou seus passos
Sou sua luz e sou seus braços
Sua filha abençoada









A professora Eliene com as suas alunas que realizaram uma bonita apresentação.





Professora Mara e as alunas.











Os pais disputaram no "cabo de guerra" e deu empate.


Houve leitura de mensagens:
Não tenho tempo
(Neimar de Barros)
Sabe,meu filho,até hoje não tive tempo para brincar com você.
Arranjei tempo pra tudo,menos pra ver você crescer.
Nunca joguei dominó,dama,xadrez ou batalha naval com você.
Percebo que você me rodeia,mas sabe,sou muito importante e não tenho tempo.
Sou importante para números,conversas sociais,uma série de compromissos inadiáveis...
E largar tudo isso para sentar no chão com você...
Não,não tenho tempo!
Um dia você veio com o caderno da escola para o meu lado.
Não liguei,continuei lendo o jornal.
Afinal,os problemas internacionais são mais sérios que os da minha casa.
Nunca vi seu boletim e nem sei quem é sua professora.
Não sei nem qual foi sua primeira palavra;também,você entende...Não tenho tempo...
De que adianta saber as mínimas coisas de você se eu tenho outras grandes coisas a saber?
Puxa,como você cresceu!Você já passou da minha cintura,está alto!
Eu não havia reparado nisso.Aliás,não reparo em quase nada,minha vida é corrida.
E quando tenho tempo,prefiro usá-lo lá fora.
E se uso aqui,perco-me diante da TV.
A TV é importante e me informa muito...
Sabe,filho, a última vez que tive tempo para você,foi numa cama quando o fizemos!
Sei que você se queixa,que você sente falta de uma palavra,de uma pergunta minha,de um corre-corre,de um chute na bola.
Mas eu não tenho tempo...
Sei que você sente falta do abraço e do riso,de andar a pé até a padaria,para comprar guaraná.
De andar a pé até o jornaleiro para comprar "Pato Donald".
Mas,sabe,há quanto tempo não ando a pé na rua?
Não tenho tempo...
Mas você entende,sou um homem importante.
Tenho que dar atenção a muita gente.Dependo delas...
Filho,você não entende de comércio!
Na realidade,sou um homem sem tempo!
Sei que você fica chateado,porque as poucas vezes que falamos é monólogo,só eu falo.E noventa por cento é bronca:quero silêncio,quero sossego!
E você tem a péssima mania de vir correndo sobre a gente.
Você tem mania de querer pular nos braços dos outros...
Filho,não tenho tempo para abraça-lo.
Não tenho tempo para ficar com papo-furado com criança.
Como é que vou parar conversar com você?
Sabe,filho,não tenho tempo,mas o pior de tudo,o pior de tudo é que...
Se você morresse agora,já,neste momento,eu ficaria com um peso na consciência,porque,até hoje,não arrumei tempo, para brincar com você.
E,na outra vida,por certo,Deus não TERÁ TEMPO de me deixar,pelo menos,vê-lo!
A segunda mensagem:
Nó do afeto
Em uma reunião de pais,numa escola de periferia,a diretora,ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos;pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que,embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora,deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou com seu jeito humilde,que ele não tinha tempo de falar com seu filho,nem de vê-lo,durante a semanaa,porque,quando ele saía para trabalhar,era muito cedo,e o filho ainda estava dormindo...
Quando voltava do serviço,já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou,ainda,que tinha que trabalhar assim para prover o sustento da família,mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir,indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E,para que o filho soubesse da sua presença,ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó,sabia,através dele,que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes,de se comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua,que era simples,mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia,através do nó afetivo o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes,nos importamos tanto com a forma de dizer coisas e esquecemos o principal,que é a comunicação através do sentimento;simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol,valiam,para aquele filho,muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas,mas é importante que elas saibam,que elas sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas 'ouçam" a linguagem do nosso coração,pois,em matéria de afeto,os sentimentos falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo,revestido do mais puro afeto,cura a dor de cabeça,o arranhão no joelho,o medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras,mas sabem registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó...
Um nó cheio de afeto e carinho.
E VOCÊ...JÁ DEU ALGUM NÓ AFETIVO HOJE?


Os pais se divertiram com seus filhos na "Corrida dos três pés"








Outra brincadeira "Dos cinco".Resultou em muitas risadas...









"Corrida com bexigas"








Os pais contaram história com dedoches na brincadeira "Contador de histórias"














Houve sorteios de brindes.


Os pais tiveram que correr dentro do "Minhocão" no menor tempo possível.Esse brinquedo foi confeccionado pelas professoras numa oficina para trabalhar com os alunos a coordenação motora,a percepção de espaço e a agilidade.





Na comemoração ao Dia dos Pais, a escola ofereceu um jantar,homenagens,sorteios e eles se divertiram em diversas brincadeiras.Foram momentos de muita emoção...

Oficina de dedoches e fantoches
















Essa oficina foi realizada no dia 07 de julho com as professoras.É o resultado do Projeto "Contação de Histórias".Em breve postaremos as fotos dos materiais confeccionados e algumas historinhas.